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      Rita Lee é uma personagem no retrato unidimensional do documentário ‘Ritas’
      Rita Lee é uma personagem no retrato unidimensional do documentário ‘Ritas’ (Foto: Reprodução)

      Atração da 30ª edição do festival ‘É tudo verdade’, o filme estreia nos cinemas do Brasil em 22 de maio. Entrevista inédita dada em 2018 por Rita Lee (1947 – 2023) é a base do roteiro do documentário ‘Ritas’ Divulgação / Biônica Filmes ♫ OPINIÃO SOBRE DOCUMENTÁRIO MUSICAL Título: Ritas Direção: Oswaldo Santana Codireção: Karen Harley Roteiro: Oswaldo Santana, Karen Harley e Fernando Fraiha Cotação: ★ ★ ★ 1/2 ♬ “Rita Lee é uma personagem”, revela a própria lá pelo meio do documentário Ritas, produção da Biônica Filmes que debutou como uma das principais atrações da 30ª edição do festival É tudo verdade. A fala da artista é a senha para o entendimento do filme de Oswaldo Santana que chega aos cinemas em 22 de maio, mês em que outro documentário sobre a roqueira, Rita Lee – Mania de você estreia na plataforma Max. Com roteiro conduzido (e valorizado) pela última e até então inédita entrevista da cantora e compositora paulistana, concedida em 2018, o filme esculpe bom retrato unidimensional de Rita Lee. Sim, fica claro que Rita Lee Jones (31 de dezembro de 1947 – 8 de maio de 2023) se escondeu atrás da máscara de Rita Lee, a artista irreverente, primeira mulher a hastear a bandeira do rock no Brasil dos anos 1960 e 1970, com toda a carga de rebeldia inerente ao gênero. Ao longo do roteiro construído pelo diretor Oswaldo Santana com a codiretora Karen Harley e com Fernando Fraiha, Rita Lee repassa literalmente páginas de um álbum de família entre imagens de arquivo da trajetória artística. Há dose generosa de números musicais captados sobretudo nos anos 1970 e também flashes das personagens fictícias em que a artista aparece com caracterizações exemplares a ponto de ficar quase irreconhecível nas peles dessas personagens, como Adelaide Adams, figura impagável do programa TVLeezão (MTV, 1991) – o que corrobora a pluralidade enfatizada no título e no roteiro de Ritas. Somente Rita Lee fala no filme. Quando discorre sobre a controvertida saída do grupo Os Mutantes, remexendo na ferida nunca cicatrizada, fica no filme somente a versão da expulsão, contestada em outro documentário por músicos como Liminha, na época integrante da banda. Mas o que seduz em Ritas é que, no limite da liberdade consentida pela artista, o filme desvenda o cotidiano de Rita na chácara em que viveu os últimos anos da vida louca vida ao lado do companheiro Roberto de Carvalho, parceiro de amor, sexo e música, visto cuidando do jardim da casa, refúgio onde Rita garante ter vivido “a fase mais feliz da minha vida”. É nessa casa que Rita ergueu altar que mostra com orgulho para as câmeras de Ritas. Nesse altar ecumênico, a artista expressava a devoção por James Dean (1931 – 1955), Nossa Senhora Aparecida, Hebe Camargo (1929 – 2012), o ET do filme de Steven Spielberg e Elvis Presley (1935 – 1977). Para quem por acaso desconhecer a gênese de Rita Lee, a artista-personagem, o filme dá boas pinceladas da trajetória da roqueira nos anos 1960 e 1970, a mulher meio Leila Diniz que derrubou barreiras e virou mesas em um universo fonográfico machista. Nessa parte musical, o doc dá justa ênfase ao álbum Fruto proibido (1975), emblemático disco que há 50 anos consolidou a carreira da cantora pós-Mutantes, então com a banda Tutti Frutti. O filme reproduz clipes de três músicas do disco. Mas (quase) tudo isso está na internet, assim como o sedutor jogo de cena armado com Maria Bethânia no canto de Baila comigo (Rita Lee, 1980) e como o encontro com João Gilberto (1931 – 2019) em especiais de TV. Ritas se engrandece ao expor cenas da intimidade de Rita, como a que a mostra às voltas com os gatos ávidos por requeijão. “Bicho me faz chegar ao divino”, confidencia, coerente com a postura ativista que a levou a abraçar a causa dos que protestam contra os maus tratos dos animais. Avalizado pela família de Rita Lee, o filme perfila a artista com doses cavalares de afeto e generosidade em roteiro que ignora contradições e dissonâncias da personagem. “Em geralda, minha vida foi o máximo”, sentencia a ovelha negra de cabelos brancos. Em Ritas, fica somente o dito pelo dito por Rita Lee. Cartaz do documentário ‘Ritas’, de Oswaldo Santana Divulgação / Biônica Filmes